METODISTAS SE MOBILIZAM NA AJUDA AS VÍTIMAS

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Foram momentos de sofrimento e tristeza. Os metodistas que trabalharam no auxílio tiveram experiências inesquecíveis. “Vi e conversei com várias pessoas que perderam tudo. Pude sentir que além das perdas materiais, faltava coragem e vontade de lutar! Nestes momentos só Deus pode consolar”, declara a metodista Delbi Rezende.


Solidariedade - Mais de mil pessoas tiveram de deixar as casas em Muriaé por causa das chuvas. Foi um período de escassez e muitas famílias não tinham até mesmo como se alimentar. A Igreja Metodista da cidade preparou uma força-tarefa para disponibilizar marmitas aos necessitados.
“Muitas pessoas largaram suas casas, trabalhos, suas cidades e vieram até Muriaé nos ajudar. Tenho um orgulho muito grande de fazer parte desta igreja! Estamos sendo vistos como a igreja do evangelho prático aqui na cidade”, conta Luiz Rodrigo Alves, da Igreja Metodista de Muriaé.

Foram distribuídos cerca de 20 mil marmitas, quatro mil litros de leite, um caminhão de frutas e 15 mil litros de água. A ação mobilizou mais de 100 voluntários da cidade de Muriaé. “Pessoas nos procuravam incessantemente para nos dar o seu testemunho de vida durante aqueles dias. Houve muita oração e conversões. Momentos marcantes em nossas vidas”, lembra Astério Ferraz.

O pastor da Igreja Metodista em Muriaé, Maxwell Andrade Nery, já passou por cinco enchentes e diz que a experiência ajudou na mobilização do trabalho.“Hoje, ainda distribuímos roupas, cestas básicas e móveis usados.É tremendo este movimento, não prestamos só ajuda material,levamos também conforto espiritual para as famílias”, explica.

Rio de Janeiro - Municípios cariocas também vivenciaram a dor e o sofrimento deixados pelas chuvas. No distrito de Jamapará, em Sapucaia, cidade vizinha de Além Paraíba, MG, foram registradas 22 mortes. O coordenador regional de ação social da 1ª Região, Pr. Edvandro Machado, conta que uma casa pastoral foi destruída no município de Levi Gaspariam e muitos metodistas foram afetados nos municípios de Aperibé e Itaperuna.

Em Santo Antônio de Pádua, RJ, mais de 12 mil pessoas ficaram desabrigadas. O pastor da Igreja Metodista Central, Ricardo Fróes, teve de fazer uma convocação na madrugada do dia 2 de janeiro, para que os membros ajudassem a subir os móveis do templo que estava sendo alagado. “Foram umas 20 pessoas. Ficamos até as três horas da manhã. Quando terminamos, fomos na casa de alguns irmãos para ajudar também”, conta a secretária da igreja Patrícia Frauches.

O nível da água subiu rapidamente e alagou parte da cidade. O metodista Leonardo da Silva Tissi, não pode evitar os prejuízos. “Perdemos muitas coisas em casa, como guarda-roupas e cômodas. A Igreja Metodista me ajudou no que pode. Muitos me ligaram para ajudar. Vou ter que mudar de casa. É uma situação muito difícil”, conta.

Outras famílias da Igreja Metodista de Santo Antônio de Pádua tiveram problemas com as chuvas. Carolina Rodrigues Moraes conta que a água invadiu a casa e passou de um metro de altura. Foram muitas perdas. “Nós tínhamos acabado de reformar e pintar a casa. É triste, mas Deus sabe todas as coisas”, diz.

Doações - Metodistas em várias partes do Brasil se sensibilizaram com a situação das famílias afetadas. Uma conta bancária foi disponibilizada pela Sede da 1ª Região para arrecadar recursos. A intenção é ajudar quem precisa e promover capacitação aos voluntários.

“Não queremos fazer apenas ações paliativas, queremos auxiliar de forma mais eficiente as famílias que tanto sofrem nesses momentos. Nosso desejo é ter uma equipe treinada pela Defesa Civil apta para atuar nas próximas catástrofes”, explica o Pr. Edvandro Machado, coordenador regional de ação soc

fonte: http://www.metodista.org.bral no Rio de Janeiro.

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